sábado, 30 de agosto de 2014

#31 VOO SOLO

DATA: 30/08
HORA INICIO: +- 17:30h
HORA FINAL: 18:000h
ATIVIDADE: #31 VOO SOLO
LOCAL: EXTREMA, LOBO GUARÁ
VENTO: SUL,  FRACO
VELA: SKY ATIS 4 e REVERSE 2
COMPANHIA: Lygia

COMENTÁRIOS: Voo Sul pregão, pouso no pouso oficial.


domingo, 24 de agosto de 2014

#30 VOO SOLO

DATA: 24/08
HORA INICIO: +- 16:00h
HORA FINAL: 17:000h
ATIVIDADE: 30# VOO SOLO
LOCAL: MONTE VERDE, RAMPA MIRANTE
VENTO: NORTE, MEDIO/FORTE
VELA: SKY ATIS 4 e REVERSE 2
COMPANHIA:  JOHN

COMENTÁRIOS: Subimos até a rampa da Represa e a pressão estava muito boa. Seguimos até o Refugio para poder aproveitar melhor o Lift. John decolou primeiro no ventinho mais forte e decolei 5min. depois, reverso, bonito de ver.
Ganhamos no Lift e fomos subindo. John enroscou em uma e estampou lá para cima.
Eu fiquei no Lift com térmicas e não consegui centralizar a termica porque tinha medo de cair na zona do rotor atrás da montanha. Mesmo assim segurava mais freadinho nas termicas com o lift para ganhar e fiquei bem alto.
Quando tava alto toquei para o Pico do Selado e cheguei lá bem na altura da pedra do livro, pouca coisa acima, e voltei a ganhar no lift de lá. Quando notei, John estava comigo. Ficamos no lift com térmicas no selado um tempão com o sol baixando.
Depois de voar bastante resolvemos ir pro pouso, chegamos alto no Pouxo e John mandou uma espiral de umas 6  voltas. Animal.
Aproximei com 8 e depois contornei o pouso pela direita. Pousei na trilha de saída, na capoeira, antes da mosca, e John pousou um pouco depois da mosca. Ele pousou antes de mim.
Dia lindo de Voo. voando no Selado, John sumiu dentro do Sol, para ressurgir do outro lado como uma fenix huhuhuhu!





sexta-feira, 22 de agosto de 2014

#29 VOO SOLO

DATA: 22/08
HORA INICIO: +- 16:00h
HORA FINAL: 16:20h
ATIVIDADE: 29# VOO SOLO
LOCAL: ATIBAIA, RAMPA PEDRA GRANDE
VENTO: NORTE, MEDIO/FRACO
VELA: SKY ATIS 4 e REVERSE 2
COMPANHIA:  DUDA e MAURICIO

COMENTÁRIOS: Subi de carona com Duda da WOW sports. Aguardei na rampa 20min ao lado da turma do Maurício. Havia gliders voando alto.
Decolei na frente de outro piloto mas não conseguimos ganhar nada no lift. segui até o forninho e nada também, pelo contrário, afundei legal atrás dele.
Por fim fomos ao pouso e pousamos tranquilo e em segurança.
Nesse dia Sergio (Fical do CLube de Atibaia) pegou meu nome e informações de que eu nao tinha carteirinha da ABP.


Pouso de Atibaia - Pedra Grande ao Fundo

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

#28 VOO SOLO

DATA: 21/08
HORA INICIO: +- 17:30h
HORA FINAL: 17:45:00h
ATIVIDADE: 28# VOO SOLO
LOCAL: ATIBAIA, RAMPA PEDRA GRANDE
VENTO: NORTE, MEDIO
VELA: SKY ATIS 4 e REVERSE 2
COMPANHIA:  John

COMENTÁRIOS: (Houve um voo antes nesse dia e) John pousou na Rampa e Jé foi para pouso oficial. Subi de carona com o Pé e fiz mais um voo lift de 15 min. Pousei na rampa, com vento de causa no estilo golfinho, meio sem querer. Foi um bom pouso mas muito perigoso.


#27 VOO SOLO

ATA: 21/08
HORA INICIO: +- 15:30h
HORA FINAL: 16:00:00h
ATIVIDADE: 27# VOO SOLO
LOCAL: ATIBAIA, RAMPA PEDRA GRANDE
VENTO: NORTE, FRACO
VELA: SKY ATIS 4 e REVERSE 2
COMPANHIA:  John, Jé…

COMENTÁRIOS: John e Je decolaram antes de mim e ganharam muito.
Decolei 10min depois pq o Jé atrapalhou toda minha organização das linhas e ainda errei a primeira decolagem. Perdi o ciclo da condição, merrequei na frente da rampa e fui pro pouso. Dia sem lift, só termicas.

sábado, 2 de agosto de 2014

#26 VOO SOLO - Conto Dn(a) Cecília e o Voo Livre

DATA: 02/08
HORA INICIO: +- 12:50h
HORA FINAL: 14:00h
ATIVIDADE: 26# VOO SOLO
LOCAL: MONTE VERDE, RAMPA VILLARES / REPRESA
VENTO: NORTE, FORTE
VELA: SKY ATIS 4 e REVERSE 2
COMPANHIA:  Eustário (PAI), Pabline, Digão, Adam, Ferdinand, John, Paulo (amigo John)

CONTO Dona Cecília e o Voo Livre

Eu estava de pé, já desconectado, a selete no chão e a mão no queixo suspenso... lá em cima no infinito, um azul tão puro que ofuscava... e aqui mais baixo, mas ainda bem altinho, um grande pano vermelho balançando ao vento na ponta do pinus, parecendo uma bandeira pirata gigante.
- ... como diabos vou tirar ele lá de cima? - pensei
- Que é isso, um balão?
A voz me pegou completamente de surpresa, mas carregava tanto carinho - aquele de vovó - que não me assustei. Só tive tempo de sorrir sincero antes de me virar.
- Oi... não, não... é um parapente...
- Parapente?
A senhorinha cerrou bem os olhos e aprumou os óculos enquanto, na outra mão, pendia esquecida uma vassoura, ele estava na varanda de sua casa.
- Eu não consegui voar até o pouso... acabei aqui.
- ... Pouso?
- Sim, pouso é onde a gente ghega com o parapente, fica mais ou menos para lá, atrás desses pinheiros...
A velhinha usava o cabelo preso, bem branquinho, um vestido leve estampado de flores.
O velame repousava sobra a copa de um único pinus jovem, com uma puxadinha firme talvez desse pra...
- Mas, menino... VOCE ESTAVA NELE??
- Sim, eu estava sim...
- !!! E DE ONDE VOCE VEM?
- Saltei lá da pedra, olhando aqui não dá pra ver … lá na serra.
- Que perigo! Mas moço, eu nunca vi disso aqui não, o aeroporto é láááá na cidade,
- Err....pois é... sabe que até vi ele lá de cima?
- Mas oce tá longe demais de lá!
- Sim senhora, eu sei. É que o vento ficou um pouco forte...
- Ah... aqui venta muito forte viu menino, precisa ver a roupa do varal..
- To entendendo.
- Voce quer que eu ligue para o SAMU?
- Magina, precisa não - e espantava uns mosquitinhos chatos que insistiam em sentar nos arranhões mais ou menos profundos na minha panturrilha direita.
Fui puxando aquele bololô de linhas e nylon e o eucalipto vergando pouco a pouco, lembrei daquelas catapultas medievais.
Mas que que belo voo na Mantiqueira tinha sido, uma decolagem limpa e rapidinho estávamos numas térmicas bagunçadas e turbulentas, ganhado e ganhando. Já alto, e longe da rampa, o pouso oficial estava garantido, a pergunta é se eu conseguiria (ou não) voar até a pista do aeroródromo e me sentir o máximo como os melhores pilotos da cidade!
Continuei puxando o velame e quando eu sentia os pés leves no chão, quase suspenso, o glider escorreu pelo lado da copinha do pinus, mas não antes de fazer um sonoro CREEEEECK: - Puta merda...
A árvore voltou a apontar o céu anil, suas folhinhas verdes, e não mais o vermelho velame Sky. Ainda ficaram algumas linhas bem presas no tronco.
A coisa toda complicou quando desisti de pousar no aeroporto comandei macio o batoque esquerdo em direção ao pouso oficial - melhor garantir no pouso mesmo, tá logo ali e o Nano já tá aproximando lá - acontece que a vela não penetrou na ventaca, descia reto como um elevador. Me estiquei todo com o acelerador e só o que fez foi afundar ainda mais depressa. Naquele mar de pinheiros, pinus e araucárias, eu era um navio a pique.
A senhora já dava mais atenção à sua vassoura que a mim. Comecei a trepar no eucalipto para soltar as cordinhas do freio que continuavam presas.
Respirei fundo e me inspirei naqueles macaquinhos espertos da selva, porém levou como um bicho preguiça pra ganhar os mais ou menos 5m até o enrosco.
- Cuidado hein menino, essa árvore é muito fraquinha!
Era verdade, a copinha lá em cima sacudia que era uma beleza.
Afundando naquela floresta de proporções bíblicas, comecei uma prece contida enquanto procurava, na cidade pouco atrás de mim, qualquer pouso que fosse maior que campo de futebol de botão. Foi quando, entre uma sacudida e outra, vi um corredor desmatado. Pelas santas serras elétricas! Isso mesmo, era bem estreito, estava de través com o ventão noroeste, porém era um corredor desmatado e bastante longo! Aleluia, virei devoto de Moisés, aquele do mar vermelho, sabe?
- TÓIN, acabava de soltar última linha, agora era só descer devagarinho e sair ileso.
Sacolejando monstro, meio caindo, meio descendo, mirei o rasgo na floresta: - de ladinho Montoya, que o vento tá muito forte! - tinha uma cachorrada latindo alto, até que o velame passou abaixo da linha das copas das árvores, os batoques lá no calcanhar, a vela avançou abrupto. Foi então que conheci o pinus que estava agora "destrepando".
Fui enrolando a maçaroca toda e guardando na mochila
- Voce quer que eu chame um taxi procê moço?
- Puxa, obrigado, mas não precisa não, o portal de Monte Verde tá muito longe?
- Ta ali pertin, voce aceita um refrigerante?
- Permita-me, como a senhora se chama?
- Dona Cecilia.
- Muito grato dona Cecilia, a senhora é uma santa, desculpe cair aqui e incomodar a senhora e seus cachorros todos.
- Cuidado viu, o melhor proce pousar é lá no aeroporto...
- Obrigado Dona Cecilia!
- Tchau.
- Tchau.