domingo, 18 de maio de 2014

#12 VOO SOLO

HORA INICIO: +- 11:30h
HORA FINAL: 14:30h
ATIVIDADE: 12# VOO SOLO
LOCAL: MONTE VERDE, RAMPA Refúgio
VENTO: Predominante Nordeste, Médio
VELA: SKY ATIS 4 e REVERSE 2
COMPANHIA:  Samuel e John
COMENTÁRIOS:

Partimos pela trilha para Pico do Selado (não o atalho) e chegamos à Rampa do Selado. O vento estava Noroeste e bastante forte, as nuvens altas estavam com formato achatado mostrando que lá em cima tb estava forte na altura dos Cirrus.
Abri o Glider, vesti a selete, clipei o acelerador depois de o John conferir se estava ajustado corretamente, me preparei para decolagem. Glider estava bem arisco, fiquei aguardando John e Samuca se prepararem. Por fim eles foram até o fim da rampa e passaram algum tempo olhando as nunvens baixas passando muito rápido pela crista do selado. 
John e Samuca preferiram desistir e me ajudaram a enrolar o glider.
Seguimos para rampa da represa, o vento estava mais fraco e mais norte.
Continuamos então para a rampa do refúgio, mais alinhada ao vento norte/nordeste, o vento estava médio e bem alinhado já era mais de 11h e era preciso decolar.
John Decolou macio e nao ganhou no lift, fez uma volta na serra e voltou abaixo da rampa, depois ganhou em uma terminca la perto do mason e foi alto pra cacete
Eu abri o glider, vesti selete, conectei tirantes e acelerador, fiquei pronto e fui alinhando o glider com o vento, que seguia ficando mais norte/noroeste. Falei com Samuca para ele vir comigo, mas ele preferiu desembaraçar as linhas.
Decolei bem e ganhando, fiquei peduradinho na selete, para frente, entretanto peguei logo a serra, nao afastei muito da montanha.
Fiz tres voltas, logo passei 6x acima da rampa, mantendo do lift, entretanto o lift nao ia muito acima da crista da serra.
Na quarta volta, voltando à rampa, não ganhei nada no lift e fui perdendo, fiz a curva na rampa já beeem abaixo do Samuel que ainda tentava decolar, fiquei muito preocupado pois tinha medo de chegar baixo no pouso. 
Voltei ao ponto da serra que sempre ganhava mais no lift e ganhei razoável, suficiente para chegar ao pouso com sobrinha, decidi nao arriscar outra volta na serra e toquei para o mason em direçao ao pouso.
No mason, ganhei bastante e imaginei que era térmica, tanto pela chacoalhar da asa quanto pela força, medi a altura da casa e decidi virar para direita. Seguia a turbulencia e uns frios no estomago no entra e sai da termica. Completei 1 volta e a impressao é que a termica me empurrava para fora, mas eu continuava voltando e ganhando mais e mais. 
Havia um ponto, na volta, que eu era empurrado para o vale entre o mason e o pico do selado. Nesse ponto que eu afundei outro dia, logo nao é bom seguir por lá, eu insistia na termica e fui alto dando voltas seguidas, fiz várias voltas, tive dificuldade de saber quando abrir ou fechar a curva, mesmo assim eu subi acima da crista da montanha.
Em uma das voltas, com a térmica a direita e o poço entre mason e selado a minha esquerta, tomei uma fechada que me pareceu abrupta.
Eu voava com linhas de freio tensionadas um pouquinho.
Com a fechada eu despenquei por um segundo que pareceu uma eternidade. No susto, segurei os tirantes e tentei pensar o que eu deveria fazer.
A vela reabriu sozinha com um estralo forte, eu estava tenso na selete, mas sob controle, pensei em voltar para térmica mas fiquei com medo de tomar outra fechada. Samuel, do chão, acompanhou o colapso assimétrico de 40% da asa, segundo ele. (eu nem olhei pra asa)
Segui voando para pouso bastante alto, estava feliz, dei uns gritos para baixar a adrena do colapso, vi o john pousado, eu fiquei perdendo altura na parte SUL do pouso, mas sempre ganhava quando passava em cima dos Pinus. Fiquei bastante la e custou a descer.
Quando perdi um pouco de altura abri mais e mais a perna do 8 que passava longe dos pinus e funcionou.
A certa altura, john indicou o vento com o corpo, e fui a contornar o pouso mantendo-o a minha esquerda e eu a leste do pouso.
Vim sobre as araucárias e estava bem turbulento, fiz a curva a esquerda de 180 e entrei na clareira do pouso ja um pouco mais baixo queas araucárias. Passei alto sobre a zona de pouso (mostca) e fiz uma curva a direita de 180 comandando até o calcanhar, quase nas outras árvores que fazem o limite sul da zona de pouso para finalmente fazer curva as esquerda de 90 para entrada final na mosca.
O Glider planou muito e passei alto pelo john (mais de 5m), notei que, de maos altas, iria varar o pouso com certeza. 
Lancei o corpo para frente para ficar com as pernas na vertical (baixei o trem de pouso), enrolei os freio nas maos e estolei comandando ambos os freios nos calcanhares. Cai um pouco rolando, dentro da zona de pouso, eu e glider. Primeira vez que nao precisei desenrolar linhas das arvores e monte verde.
John parabenizou o pouso, disse que foi um dos pousos mais turbulentos dele em MV.
Samuca nao decolou.
Esse foi, de longe, o melhor voo da minha vida até aqui.

sábado, 17 de maio de 2014

#11 VOO SOLO


HORA INICIO: +- 12h
HORA FINAL: 13:30h
ATIVIDADE: 11# VOO SOLO
LOCAL: MONTE VERDE, RAMPA MIRANTE
VENTO: Predominante Norte, medio fraco
VELA: SKY ATIS 4 e REVERSE 2
COMPANHIA:  Lygia, Chris, Robson, Naira, Nuno, Yeasmin e duas outras crianças + Duda

COMENTÁRIOS:
Dia nublado/limpo, com vento fraco perto da base. Subimos para a rampa do mirante com crianças brincando, boa vibe.
Na rampa, observamos vento norte fraco, e, mais leste, uma frente de vento SUL vinha trazendo neblina de sao francisco xavier, já cruzando a serra. Nos preparamos depressa. Abri o Glider, vesti a selete, tomei água e me preparei. Eu estava com rádio.
Decolagem reversa, puxei os tirantes A e Glider veio macio, virei e corri, quando percebi o glider estava quase me ultrapassando, freei um pouquinho os freios para evitar o avanço e quando vi tinha decolado, fiquei dependurado para frente na selete e fui me afastando da rampa para me arrumar. Cris decolou imediatamente atrás e me disse, pelo radio, para eu colar mais na montanha para ganhar o minimo no lift. 
O lift estava muito fraco, voamos acompanhando a serra e, quando chegamos na rampa da represa, ja viramos para o pouso. Ganhamos um pouquinho no mason e fomos ao pouso.
No pouso, Cris estava bem mais baixo, ele aproximou circulando mantendo o pouso à esquerda, aproximou muito bem e pousou na mosca como girando ao centro de um caracol, foi lindão.
Eu estava decidido a aproximar por cima dos PINUs, mas quando Vi o chris mudei de ideia e fui circular o pouso. Em determinado ponto, logo antes de entrar, resolvi contornar um pinus alto que fica bem no meio do descampado, perdi muita altura e cai nas arvorezinhas, o glider avançou e caiu no área de pouso oficial.
Bom voo prego.
ERRO: Tentar seguir outro piloto em vez de seguir instinto na hora do pouso.

domingo, 11 de maio de 2014

#10 VOO SOLO


HORA INICIO: +- 12h
HORA FINAL: 14:00h
ATIVIDADE: 10# VOO SOLO
LOCAL: MONTEIRO LOBATO, RAMPA MIRAGAYA
VENTO: Predominante LESTE, FRACO
VELA: SKY ATIS 4 e REVERSE 2
COMPANHIA:  Alvaro, Barbara, Mamãe Ruth, Cris, John,  Hamilton Miragaya e muitos outros

COMENTÁRIOS:
Glider aberto pela galera da rampa. Embolei o reserva que estava fora da selete e guardei na mochilha, vesti a selete e me conectei aos tirantes e não conectei o acelerador.
Fizeram Varal, me preparei e corri um pouco (2m) sem puxar os tirentes, até a vela inflar ainda na horizontal, e só então fiz pressão com os braços nos tirantes A. A vela subiu macia e corri firme, decolei com pressão legal, mas perdendo logo após sair da rampa.
Tomei a direita e segui pela serra, abaixo da crista, próximo à Vegatação, procurando qualquer evidencia de Lift, não encontrei nada e fui perdendo. Procurei identificar o pouso e consegui depois de uns 20 segundos procurando. Ficava ao lado de um rio e espremido por um morro.
No final da crista da serra ganhei um pouco e imaginei ser lift, fiz a volta ganhando e continuei pela serra de volta. Erro aqui, eu deveria ter ficado fazendo 8 onde ganhei altura, e nao percorrer novamente toda a serra quse de volta à rampa. De baixo, depois, Alvaro e John disseram que tinha sido termica e nao lift.
Fiz nova volta na serra, antes da rampa e voltei com esperança de ganhar no ponto onde havia ganho na outra volta, mas ja nao encontrei a “termica”.
Virei em direção ao pouso e, ao me aproximar, vi John e Alvaro, e aí sim visualizei o pouso corretamente. ficava em um pasto anterior ao que eu imaginava,era um pasto o triangular limitado ao lado de um riacho, por outro por uma estrada com cabos de energia e pelo terceiro lado por um morro. John sinalizou a direçao do vento e aproximei por cima dos fios para aproximar e posterior entrada final.
Pousei de pé e reverso, 20m para além da mosca (John e Alvaro). Havia meninos no pouso, foi muito legal.
Depois, quando Nano pousou, fui até ele e perguntei como ele conectava o acelerador.
ERRO: Ficar voando ao longo da serra em vez de focar no ponto onde ganhou mais altura.

#9 VOO SOLO

HORA INICIO: +- 11h
HORA FINAL: 14:00h
ATIVIDADE: 9# VOO SOLO
LOCAL: MONTEIRO LOBATO, RAMPA MIRAGAYA
VENTO: Predominante LESTE, FRACO
VELA: SKY ATIS 4 e REVERSE 2
COMPANHIA:  Alvaro, Bharbara, Mamãe Ruth, Christian, John,  Hamilton Miragaya, outros

COMENTÁRIOS:
Céu era azul e vento bem alinhado à rampa. 
Logo após John e Alvaro decolarem de Alpino, abri o Glider, vesti a selete e me conectei aos tirantes. pela primeira vez conectei o acelerador.
Fizeram Varal, me preparei e corri, puxei os tirantes e a vela subiu macia, mas rápida, quase cai para frente mas consegui continuar correndo com peito bem baixo (quase bati os joelhos na boca). Decolei com pressão e consegui sentar perfeitamente na selete. Segundos depois, ouvi um estalo alto e a vela brecou repentinamente, percebi ainda no alto que o reserva tinha abrido mesmo sem que eu o lançasse. CAi na arvores na frente da rampa.
Sem ferimentos nem arranhões, deconectei a selete do glider, chegou ajuda da turma da rampa. Miragaia e Cris livraram o glider, Eu Davi e pai da barbara livramos o reserva. Chegamos novamente à rampa 20min. depois de minha decolagem e todos lá ajudaram a tirar os matinhos presos nas cordas.
O mais provavel é que a cordinha do acelerador tenha passado por baixo do velcro e alça do paraquedas reserva e então, quando o glider inflou, a corinha puxou o reserva para fora. As evidencias que levam a crer nessa hipótese são fotos que mostram o reserva caindo no chão quando a vela inflou, além de ter sido a primeira vez que plugo o acelerador.





domingo, 4 de maio de 2014

#8 VOO SOLO

HORA INICIO: +- 11h
HORA FINAL: 11:30:00h
ATIVIDADE: #8 VOO SOLO
LOCAL: MONTE VERDE MIRANTE
VENTO: Predominante Nordeste, MÉDIO (IDEAL)
VELA: SKY ATIS 4 e REVERSE 2
COMPANHIA: Jé, Alvaro, Minami, Barbara, Guto, Cris, John, Fabi, Pé, Tuca
VIDEO: https://www.youtube.com/watch?v=macpsyemouM

COMENTÁRIOS:
Dia Lindo, azul, vento alinhado, promessa de grande voo.
Na rampa, John Decolou primeiro e subiu muito. Jé decolou em segundo mas aparentemente fora do ciclo, afundou, tentou pousar na rampa e arborizou.
Ajudei Jé a tirar o glider das arvores e fui para decolagem.
Nesse meio tempo, Cris decolou e John pousou.
Havia um nó nas minhas linhas que alvaro desfez. Fizeram varal e decolei na primeira tentativa, com virada rápida.
Voei longe da pedra pois a condiçao era muito boa, mas retornava para acompanhar o Lift. Peguei algumas térmicas com urubus, mas nao enrosquei direito, ganhava mas nao enroscava para valer.
Ganhei muito, minha estratégia era, quando ganhava, voltava em oito. Funcionou muito bem.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

#7 VOO SOLO

HORA INICIO: +- 11h
HORA FINAL: 14:00h
ATIVIDADE: #7 VOO SOLO
LOCAL: MONTE VERDE
VENTO: Predominante Nordeste, FRAQUISSIMO quase zero
VELA: SKY ATIS 4 e REVERSE 2
COMPANHIA: Cris, John, Jeh, Alvaro, Barbara












VIDEO: http://youtu.be/Ru5KAelR5ZA


COMENTÁRIOS:
Subimos até Pico do selado para tentar decolagem alpina. O Céu era azul mas nada de vento.
No Selado, subimos até o segundo degrau, para saltarmos mais alto. Fizemos uma birutinha e aguardamos. Pouco vento, a decolagem seria alpina.
A Rampa era muito curta, depois do glider aberto, havia menos de 5m para corrida.
O glider atraiu turistas, John foi o primeiro a decolar, com dificuldade e ajustando glider inclusive na hora do salto.
Preparei o glider, aguardei o ventinho, muitos turistas, tentei decolar com os braços para trás, mas ele nem saiu do chão.
Retornei, preparei novamente e aguardei o vento. Agora puxei os tirantes A por cima dos ombros, o glider alinhou e corri 3 passos muito firme, na beira do abismo ouvi um grito forte do CRIS que estava laaa atrás: VAI MONTOYAAAAA. Lancei os ombros para frente e decolei com pressão. Voei pegando umas merrequinhas em direçao ao pouso, Vi Cris voando atra’s de mim.
Cheguei no pouso alto, fiz uma volta completa e planejei bem a entrada, pousei bem perto da mosca (6m fora, o glider, quando avançou, caiu na area da mosca).
Fantástica decolagem.
ERRO: Não puxar os tirantes A na primeira tentativa. Com rampa CURTA, puxar TIRANTES A mesmo com o ALPINO.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

#6 VOO SOLO

DATA: 01/05/2014
HORA INICIO: +- 11h
HORA FINAL: 14:00h
ATIVIDADE: #6 VOO SOLO
LOCAL: EXTREMA VOO NORTE
VENTO: Predominante Nordeste, FORTE
VELA: SKY ATIS 4 e REVERSE 2
COMPANHIA: Sergio, Lygia, Jé, Alvaro, Samuca, Barbara

COMENTÁRIOS:
Vento Forte nordeste, defini a área de Lift evitando a parede principal e concentrando na pa parede voltada ao Nordeste
Decolamos da grama atras da pedra, Jé decolou primeiro com dificuldade por conta vento forte. Aguardei ele dar 1 volta no Lift e estava ganhando bem.
Decolei avançando em direçao ao Glider e com sucesso na primeira tantativa. Depois decolaram Samuca, Sergio e Alvaro.
Voei firme no lift que estava bom, mantive longe da rocha, nao me lembro de termicas, consegui fazer lift até os limites da montanha, além de onde eu havia definido inicialmente.
Depois de alguns minutos (uns 20) Notei que ninguem mais estava voando na rocha, haviam partido para pouso. Jeh e Alvaro seguiam para um pouso alternativo, eu segui Sergio para o pouso oficial, evitei a floresta e voei no vale.
Cheguei alto no pouso e fiz muitas voltas acima da cerca de arama. O vento ainda era nordeste. Muito dificil perder altura. Depois de 4 ou 6 voltas eu segui por cima dos fios de alta tensão contornando o pouso e abordei pelo noroeste. Pousei de pé, a 25m do Sergio (mosca).